É a principal reserva subterrânea de água doce da
América do Sul e um dos maiores sistemas aqüíferos do mundo. A formação
geológica do subsolo é constituída por rochas permeáveis, que armazena
água em seus poros, e é por esse meio que ele consegue armazenar um
grande volume de água no subsolo. Ele ocupa uma área total de 1,2
milhões de km² da Bacia do Paraná e parte da Bacia do Chaco-Paraná.
Estende-se pelo Brasil (840.000 km²), Paraguai (58.500 km²), Uruguai
(58.500 km²) e Argentina (255.000 km²), a área equivalente aos
territórios de Inglaterra, França e Espanha juntas. Sua maior ocorrência
se dá em território brasileiro (2/3 da área total) abrange os estados
de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul.
O sistema Aqüífero Guarani contém mais de 40.000 km³ de água e sua recarga anual (pelas chuvas) é de 160 km³. As águas são de boa qualidade para o abastecimento público, sendo que em sua porção confinada, os poços têm cerca de 1.500 m de profundidade e podem produzir vazões superiores a 700 m³/hora.
A exploração de sua água se dá através de perfuração de poços artesianos. Como por exemplo, em São Paulo ele é explorado por mais de 1000 poços e ocorre numa faixa no sentido Sudoeste/Nordeste.
Estudos têm
revelado que as águas do Aqüífero Guarani ainda estão livres de
contaminação. Contudo, considerando que a área de recarga coincide com
importantes áreas agrícolas brasileiras, onde se tem usado intensamente
herbicidas, é de se esperar que são necessárias medidas urgentes de
controle, monitoramento e redução da carga de agrotóxicos, sob pena de
se vir a ter sérios problemas de poluição. Outra situação que causaria
contaminação seria os poços abandonados, isto é, quando os mesmos não
forem mais utilizados deverão ser vedados para evitar a entrada de águas
poluídas.O sistema Aqüífero Guarani contém mais de 40.000 km³ de água e sua recarga anual (pelas chuvas) é de 160 km³. As águas são de boa qualidade para o abastecimento público, sendo que em sua porção confinada, os poços têm cerca de 1.500 m de profundidade e podem produzir vazões superiores a 700 m³/hora.
A exploração de sua água se dá através de perfuração de poços artesianos. Como por exemplo, em São Paulo ele é explorado por mais de 1000 poços e ocorre numa faixa no sentido Sudoeste/Nordeste.
Além do Guarani, sob a superfície de São Paulo, há outro reservatório, chamado Aqüífero Bauru, que se formou mais tarde. Ele é muito menor, mas tem capacidade suficiente para suprir as necessidades de fazendas e pequenas cidades.
Leonardo Balbinot
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